19.5.14

 Me espero no impulso da fala, me confundo com propósito, me lança ao labirinto meu lidar com desejar te
 E reinvento em mim, fora de seu lugar, asas de Ícaro - para alçar sonhos em subverso
 Amateriados, fundidos em substancia do que ainda em mim é aceito
 Como um grito lateral e fugidio, que encontra vazão rápida do grande profundo poço de lugar nenhum
 Onde se guardou o que jamais se esperava rever

6.3.11

Sou como a enorme tempestade que tudo inundou, mas durante o dia ensolarado que a segue; nas ruas já não se nota direito - apenas quem me sente mesmo é quem perde o que teve - parecendo assim que sou somente uma ilusão à qual não se pode cegar.

19.9.09

sou só um amante

Eu sou eu
Amo quem amo

pobre maldito eu apaixonado
que não desiste de tentar-te
quero sofrer em paz
e não sozinho amar-te em vida

5.8.08

Aprosinvadiu

Aproximadeu
Pegueu
Ficáeu

Conversa vai pra longe
papo vem de longe com esse
monstruoso medo mete
pés pelas mãos não fazem
você pertodeu
é outra coisa.

quequequando vaivem
ficoeu assim meioemaiu
entreagarra escreve mais
epede para que cansa.

queque cansa numparo nemassim?
ondequequer chegar?

21.5.08

encontro da hora

Um moço de um sonho saiu para um sonho viver
despertou para o querer como quem vê nitidamente
buscou sem saber o que mais lhe valia
e sem perder do peito o que já não via
abriu caminho para na via seguida
cultivar cada momento de uma vida
com um bem querer.
já sem areia nos olhos, não perde a medida do passo, segue firme e forte para encontra-la no horário em que estiver-lo esperando.
A moça lendo um livro de cor profunda e fita nobre, ali no canto, enquanto espera, chora os contos marcados e rubrica as novidades de sua escrita, cantando a rima cega que incluiu na história. Guarda o amor no som suave das páginas fechando, traz-se num abraço para o moço como se fechasse o livro.

o livro aberto

A razão não sabe brincar de rodar... A roda não brinca sem ela, a brisa não gira sem roda e o vento parou.

As fitas rasgaram um pouquinho e soltaram quase tudo o que girava;
e tudo caiu num canto.
ou noutro.

Os girados que não param já não estão, foram se e voltam se para outros cantos.
há a falta de ar de alguém que quer amar, alguém que inunda o silencio dos olhos

Porque a própria menina do cachecol verde talvez precise estar só.

Os sozinhos estão no escuro pra descansar da tontura e o escuro está molhado por dentro.
há alguém que se afogou, há alguém que chorou, há um menino sem cachecol.

O som sozinho é o silêncio que ninguém ouve e o menino é o eco do que não se diz mais.
os ecos significam...


os encontros quase mostram

os sons de meus olhos nos teus
continuam

o livro aberto.

O vazio te faz bem e o som te acalma, o vento de leve vem e o tempo já não dispara; o gosto do moço vem e o menino qual salva, não se perde mais de ninguém que ama qual alma.

A menina de cachecol verde se desvenda
lê um conto de nova página e
faz esperar o marcador da próxima -um pedaço de fita colorida.
A razão pra ler continua dando motivo para pagina rodada.

com sentimento de fita colorida, moça já não fica perdida, se quando para de ler um instante, encontra nela a página seguida

Sentada no canto, talvez no canto queira ficar... e ler o que há de de novo e ler o que há de passar. Num silêncio pode me escutar...

ouvindo sussurros sem mais gritar, encontrei neles um jeito de amar.
Quando param os ecos, me pega no colo, pra com todo jeito me reanimar;
o corpo cansado de moça a sarar, não trata feridas, te dá as agulhas, linha e manda ticotar.. diz que é seu amigo e que talvez tenha um cachecol para com linha colorida um pescoço enrodar.

13.5.08

Life for Free

There was a day when time was no worry, when rhythm was nothing but a guess, and poetry was made as instants. The feeling of real was so full that it would take some other moment to be seen and life 's been perceived.

A Messenger brought one and another to be together and 2 couples of dreams realized from a sparkle. They gave wings to who wanted to fly and blood to who wanted to thrust, gave beginning to a man's adult life and growth to the issues of love. This was the day life's sureness had changed; for a little and desirable space in two beings.
The ways and places of such day are well hidden, so as not
even lovers might find again, and again, and again...

2.5.08

do que não sai

Que sangue é este que não vaza do branco que o prende,
Porque não sai, o maldito,junto as lagrimas. Quero o fora,
assim aos poucos, quando doi em mim o que o empurra um segundo de vida mais adiante.

Mas estas portas que detem minha alma
também não o deixam seguir seu rumo para além de mim
para onde devem chegar,
Junto a ti, junto as lágrimas
às tuas mãos, aos teus beijos, à tua pele...

E o que é isto em meu sangue que quer desnudar-te,
assim como me deseja livre para abandona-lo?

30.4.08

eu mesmo me abando
e deixo meus papeis caindo
junto aos meus passos...

deixo meu corpo seder
junto as minhas atitudes

deixo a alma sedenta
aos seus clamares

mas meu espirito, este ariete
não para seus rumos
mesmo custando o que faz o todo.

cria o risco e leva a finco
a desordem que cria o novo, para poder mergulhar em arte quando chegar em casa; que já viveu a tanto tempo, a casa que já por uma vida toda deseja reviver.

19.11.07

The wither of my petal

comes as morning holds it's dawn in my hours of delay,
the greeting of a past that has ever lasted too long,
a actitude i am worth of, in the dark night of my poluted city,
the giant waves of sorrow can not dismiss
blows of deep wind take one..

happy songs do not lead the time around trouble; I keep it strait
to find 'still have a chance to work it out before sleeping
on the subject, 'n with ritim, 'might get to wake on the first light
of a new poet, unknown, named - so soon - as 'newday'.
blows of light wind take others...

surprised, my planted loves take me down, more than the bit bitter air
of last solitude. Others.. Each lost piece of heart falls like a soft card
to lie by the close-one's grass, in a game that moves with natural wits
the lasting wind got no leaf left.

by the end of that poet, i'm a naked promess
of a tender sweet yet to grow,
for every petal that's gone greets fertil Ideas,
by an old friend presence

Be
to give birth...





_Now

20.8.07

tão feliz

se eu morrer nesse ano morrerei tão feliz
e com uma lágrima.
com um sonho
e com um amor que não vi;
mas talvez saiba que sou e fui amado
e como gostarei
de ter a vida assim acabado
no peito de quem eu amo

23.4.07

Melodia

eu sinto todo o corpo cansado
cada copo de sangue vazar

outro corpo cansado
vivo demais para andar
corre como um rio que nada impede
arrasta como tudo aquilo que inunda
perde a si em sua corrente
e esvai.. via a morte
vai


quebra dobra
chega aonde quer
um contra o outro
com o que acompanha

cansado já não faz
deixa fazer, do sangue
tinta, projeto, desdem ou vibra

aquele que voca cada vivo
dita o fim de cada certo
vira algo sem lados

chamado

29.11.06

ve-la

sou assim perto de ti
Há uma brefe chama
me queima de cima a baixo
iluminando/
o caminho da vida em mim
consumindo-me
a cada diferença uma nova lágrima
aos silencios dá-se um tempo único
às brisas, outros reluzires
aos ventos o risco de me apagar
tu, me sopras.

13.10.06

Ofélia

madness, oh madness.
surronding hearts with distance,
surronding love with letters,
like a widow's draw,
for it's pain complains into dreams of brides,
like a flower drowned with the cut of reality

may our dreams be as heros trespassing destiny's limits...may they possess the true of it's own, that rejects no path and reach beauty
get's trought no ending

3.10.06

Wuthering Heighs

eu tenho em mim um lado onde há demais tempestades para encubrir o sol e qualquer luz além de seus relampagos.
há uma fonte em mim que brilha criação diante da luz que lhe é dada
e um mundo que gira por todos os céus.

you seem fair to search in the world, but not as a present your self. what blind wind brought you to my sight?

Não se perca de mim... por favor...

31.1.06

a pergunta da vida

Eu gostaria de impedir-me antes de começar algo que doa tanto para se parar.

Queria escolher mais facilmente, saber antes de provar e me entregar.

Porque viver me fez partir-me em mil pedaços novos, partes únicas como eu e que viveram vidas próprias, que não podem conviver com o futuro. Como mil sementes germinando num solo fertil, num único solo fertil, uma subindo à outra, suprimindo a outra vida por escolhas.
Porque o que aprendi é impagável assim como a dor das sementes e das raizes, a dor de romper os laços, a dor de separar a raiz de um solo tão fertil para que uma de duas gêmeas germine. Como escolher naturalmente entre qual de dois fios de cabelo arrancar, não sendo um melhor que o outro. Mesmo sabendo que este pode vir a morrer antes do que se pretendia. Lembrando que a vida não depende só da semente e que germinar pode levar-nos a cair sobre o solo fertil que se tornou nosso passado, separando-nos da luz que tanto vivemos e perseguimos.
Como poderei matar tantos de mim para ser só um e tão frágil diante do mundo de outros não-eus. Como querer ser frio para ser forte diante dessas mortes, como quere-las como mortes assim, ao mesmo tempo? Como assumir apenas uma vida como um jogo de dados, sem levar-se a lugar seguro por mais que uma rodada? Por que?.

Por que poderia eu matar qualquer vida dentro de alguém que não eu? Tão pouco. Pois estas sementes não se germinam sozinhas sobre o solo, crescem de um x e um y e sem um deles não haveria verde, ou cor qualquer. Como poderia então matar tanto a mim quanto as outras que fazem parte de mim e eu delas?
E cada segundo de vida é crescer. Cada um deles cresce e alcança mais e mais os sonhos. Cada sonho mais como um fruto, mais grande e pesado, para se colher. E cada segundo, uma dor a mais, num fruto e numa planta cada vez mais madura, se morrer. Como então permitir que morra e como permitir que não germinasse? Como podem as flores desfalescer?
Como pode o sexo cessar e o amor valer-se de dor em seu lugar? sexo é a flor do amor, num gosto, num outro prazer e com terceiras intenções. por que então não vira fruto ou vida, mas seca? Por que se permite a tanto. De onde vem um filho tornar-se mesntruação e uma mãe, uma mulher ferida? como uma flor maltratada. De onde vem um homem ser planta viva ou morta, uma mulher ser flor viva ou morta. Como desentrelaçar a flor da planta, por menor que seja sem mata-la e sem tosa-lo, impedir-lhe a natureza para a qual nasceu? E escolher dentre todas as flores e plantas que viveram em conjunto até então...
Se faze-lo, porque não pareceria um massacre? O que faria de uma só planta santa sobre as mortas e de que adiantará o solo fértil então? De que valhe essa planta heróica sobre a scatered land? Como poderia a rosa solitaria ser muito feliz apenas com seu principe, mesmo sendo o que deseja?. E o que é que nos pôs nesse caminho desde então, de onde veio tal vocação para a vida?
Para tanta vida, que insiste em germinar aos pés de um herói enlameado pelo passado de outras históras, agora findas. Que autoridade leva-nos ao prícipio frustante para quem cai e magnifico para quem cresce. Porque nossa autoridade insiste nesse ciclo imortal de vida teimosa, de habitar nos todos, planetas, plantas, chamas e almas? Porque devo eu me dividir? e os que se separam não podem mais estar vivos diante de mim e deste cíclo...e que no fim, entre mortos e cansados, a vocação ecoa para todos, que vivam, que naçam e refaçam seus prazeres como em quatro estações da quais só ouvi falar.

24.1.06

que "quando", crescer é "fácil", esquecer

Resolvemos nossos problemas deixando pra trás o que é nosso. Pois invadimos...
Abandonamos, substituimo-la ignoância, alienação, dever...
Calibre excessivo, em uma alma grande de corpo pequeno, que por uma porta fechada, e com tais armas, atirava no que a sua frente vinha viver.

resumo de algum tempo

"Por aqui, que já passei e já havia passado, há um Caminho esbodegado como um Visconde de Criança triste, dum Passado repetitivo e de Sujeira nas Almas dos Puros recem-Perversos.
O que mudou além da Cor das minhas Lágrimas?
Ainda não conheço a Paisagem no Horizonte.
Ainda não viajo rumo a minha querida Casa e se vejo ao longe são visões incíveis, mesmo que reais.
Rever o caminho dolorido hoje é pensar em dor e andar sobre pequenas cicatrizes."

25.4.05

Carta de 25 de abril

"eu me considerava um Sonhador sapeca... assim como a você...

eu já não sei se sou um Sonhador... já não sei se sonho muito com Alguém... se me acontecer de esbarrar nesse Alguém, se me acontecer de esse Alguém estar livre e de me querer... eu serei todo teu...

eu sou mais um Espectador... fico a esperar e ver a Vida passar, mudando Detalhes, fazendo Pinturas nas Telas que me aparecem...

como você...

ficar com o Coração batendo em uma só delas...

não sei bem aonde essas Telas vão nos levar, mas eu adoraria ficar só numa delas, perdido, a olhar, tocar, mergulhar na Pintura, viver aquela Tela de cabo a rabo...

livre para criar e amar.



Bobagem... eu, ultimamente não preciso nem um pouco de Desculpas, prefiro Atitudes."

10.2.05

Índice

ok, hoje é isso o que vai ser... Um pouco do meu início, um pouco do que for mais atual, um presente e talvez mais alguma coisa... vamos ver...

"Beleza Pura" e "Corte Verbal"

" Mulheres são lindas
Homens são; repulsivos.
Mas há a Beleza dos Homens...

Beleza impura
Mulheres também são bonitas
Homens também são feios, repulsivos."
"-Aquela Mulher linda
Agora, sem Feições, quaisquer
-pode ser Homem...
-Mas é feia!
-Mas tem Feições...
-Agressiva!
-Vo!
-Homens guerreiros...
-Sim!
Homens Belos.
Guerra feia / repulsiva."

Joaquim - "Os Três Mal-Amados"

"O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte."


e viva o seu João Cabral de Melo Neto...

Presente

Este aqui é para a Alguém, sabe, Dedicatória...
Escrevi faz algum Tempo numa Aula...

"(...)eu, sei do Amor. Já o vi andar pela Alma dos Seres e conheço sua Natureza...
É delicado como se jamais houvesse se ferido ou mesmo pisado sobre o duro solo. Isto tudo é bastante exato, já que o Amor não caminha sobre a Terra senão pelos Pés dos que amam, pisa sim sobre a Alma daques que amam. e não há Alma que permanessa aspera enquanto por ela o Amor caminhar, não há Alma aspera de Amante.
De certo já há tempos o Amor existe mas sempre que o vi estava jovem, mais jovial do que eu, creio que por renascer no coração de cada novo amante. Obvio que seja belo e volátil, pois nada tenta impedir sua vontade de entrar e sair da Alma dos Seres.
Desde que este por mim passou tenho-o perseguido e creio ser este aos meus Olhos o que há de belo nas Mulheres, sendo que pelas mais belas tem caminhado, deixando as humildemente. Ao Amor, posso então, dizer que já amei, pois amei aquelas pelas quais caminhou e por elas ainda presencio o em sua Plenitude, cada momento com maior Arte, fazendo dele minha Musa de Inspiração.

Não há Alma pela qual caminhe que não se torne mais artistica, por isso sei que é mestre das Artes. Aos Amantes floresce a Beleza das Artes e da Natureza, assim os tornando os mais belos dentre os Seres, e da Virtude, pois enquanto se ama não se tem Tempo para mais nada e nada há de mais virtuoso do que amar.
Nada há de mais justo aos Amantes que ficar juntos e separar-se para se reencontrar. com efeito é o Amor o mais corajoso Ser, sendo que se impõe sobre o Ódio e sobre a Guerra, os mais fortes Anteparos diante os Amantes. O Amor os sobrepõe, ferindo-os e estes de Natureza vingativa jámais feriram o Amor se não ao atingirem seus Portadores, por Incapacidade, e nada é mais trágico que a Morte de um Amante, por ser o Amor também o mais precioso dentre os Seres.
Mesmo assim, por vezes é desnecessária a Morte dos Amantes e o Amor as evita a tanto Tempo que prova ser da Vida o mais sábio."

'Alguém'

Há Algo de estranho, Algo de novidade ...
O Amor, que pensei ser nômade, hoje gosta mais do que há por aqui.
Achou em meu peito um lar. Achou em Si sua Morada.
Achou me uma e deixou-me enamorado.
Tuas Viagens agora são seguindo-a pelas Ruas.

Quando saí leva com ele meus Deuses, meu Peito, meu Sangue, deixando-me o Esqueleto para não desfalecer e o Intelecto para deste Corpo vazio cuidar.
Não há muito da Alma sem ela estar por aqui e está por aqui quase sempre, mesmo que só no intelecto que sobrou, para que não se sinta tão só, acompanhada pela imaginação. Esta lhe presenteia com sonhos, dos quais faz seus planos , o pedaço do futuro que não depende do amor para nascer.

Não se preocupe, meu amor. Não se preocupe jamais...

vou te ver em breve e iremos viver...

Do Zero

A primeira Carta, o primeiro Efeito de um Eco num Espaço vazio e eu ainda sou tão pequeno. Sim, do ser e fazer surgem as Novidades e as Beldades, em alguns Momentos e sem qualquer Garantia. Meu Espaço em branco surge negro para o Deleite, reflexo de um pequeno Broto de Imagem. Que transforme a si e que me leve as Tantas... Que seja mais um dos Caminhos e que o trilhe junto aos muitos outros.

20.9.04

take a sample of loneliness

“Dead Again

I keep Pain
I don’t have a place to go
inside my heart
I keep the Pain
Inside my heart
Every story, I’ve lived
places in my heart
places me out...
places me out...

There is no U for me
even if only I am for you
even if I’m only to you

Nothing, will get along

nothing, for me
will get me through
I’ve born from sadness
and here I shaw remain.”

“You
-You can’t give me what I need
even if that is all you got
I'm alone
I’m as alone as ever been
and love...
only get me to write.

all you can do is all I’m doing
words...
are not enough

and happiness can’t be made
not right now
happiness is lost in the hands
of someone else
far, far away,
in that place I will never get.

Some day you’ll be gone
as that feeling
and here they call some day
soon.”



“My Lady Dress Black
A Man dieing is on the streets
if no one knows is ‘cause he is on the streets
he, dieing, is just a man
walking his path through out home
learning how lonely can be
So many could care and be there
beside, so many promised
so many days will run along
before him, until he meets
The Lady In Black;
will never give up and will then
find company
at the arms of the one
that takes everyone, and still
is the loneliest of all
poet actor or being
She’s always been.”

take a sample of loneliness

“Dead Again

I keep Pain
I don’t have a place to go
inside my heart
I keep the Pain
Inside my heart
Every story, I’ve lived
places in my heart
places me out...
places me out...

There is no U for me
even if only I am for you
even if I’m only to you

Nothing, will get along

nothing, for me
will get me through
I’ve born from sadness
and here I shaw remain.”

“You
-You can’t give me what I need
even if that is all you got
I'm alone
I’m as alone as ever been
and love...
only get me to write.

all you can do is all I’m doing
words...
are not enough

and happiness can’t be made
not right now
happiness is lost in the hands
of someone else
far, far away,
in that place I will never get.

Some day you’ll be gone
as that feeling
and here they call some day
soon.”



“My Lady Dress Black
A Man dieing is on the streets
if no one knows is ‘cause he is on the streets
he, dieing, is just a man
walking his path through out home
learning how lonely can be
So many could care and be there
beside, so many promised
so many days will run along
before him, until he meets
The Lady In Black;
will never give up and will then
find company
at the arms of the one
that takes everyone, and still
is the loneliest of all
poet actor or being
She’s always been.”